No ano de 2023, entre março e abril, o valor dos alimentos básicos aumentou em 14 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

O destaque vai para a Região de Porto Alegre, onde teve um aumento de 5%, e em seguida as cidades de Florianópolis, Goiânia, Brasília e Fortaleza. São Paulo por sua vez continua na liderança, onde atualmente possui a cesta básica mais cara, com um valor médio de R$ 794,68, com aumento de 1,59%.

De forma geral, esse ano os alimentos tiveram um aumento significativo, onde seis de 13 alimentos que compõe a cesta básica tiveram encarecimento, como o tomate, leite, feijão, farinha de trigo.

Fazendo a comparação com abril de 2022 com a desse ano, os preços caíram em nove capitais no país. DIEESE afirma que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador diante de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, etc. Afirma também que o valor deveria ser maior para suprir os custos, uma família de quatro pessoas por exemplo, o salário deveria em média uma rende de R$ 6.676,11 ou de 5 a 13 vezes o valor mínimo de R$ 1.302,00.